Como ter certeza que não se é mais virgem?

Antigamente: Virgindade, na nossa cultura, antigamente era considerado quando a menina não tinha tido ainda penetração nem ocorrido o rompimento do hímen (uma película que se localiza dentro da vagina).

Hoje: O tempo passou e se descobriu que podia ocorrer penetração e o hímen não se romper, porque tem hímens que não se rompem na primeira penetração.

Então, se concluiu que, estar com o hímen inteiro não significa ser ainda virgem. Hoje o conceito de virgindade mudou.

Mas então o que é ser virgem?

Ser virgem significa se você não teve contato sexual, se ainda não viveu o sexo.

Sexo pode ser vivido de diversas formas, muito mais formas do que somente a penetração. Poderia dar aqui vários exemplos, mas deixo 2 só para você entender:

  1. Se na vida você já experimentou sexo oral, você não é mais virgem, você já fez sexo, sexo oral.
  2. Se na vida você fez uma ou mais relações sexuais anais, você não é mais virgem, porque já fez sexo, o sexo anal.

Portanto, virgindade não significa somente não ter tido pênis na vagina. Só é virgem quem não teve contato sexual algum.

Leia também: É possível perder a virgindade sozinha?

Curiosidade:

Meninas chegam a fazer sexo oral, sexo anal, fazem masturbações em grupo e outras formas de prazer, para considerarem-se virgens caso alguém pergunte se ela é virgem, ou caso o ginecologista queira avaliar, ou até se mãe quiser saber.

Se fizeram sexo anal, não são mais virgem. Se fizeram sexo oral ou qualquer outra forma de sexo a virgindade já acabou.

Virgindade é o ato

Então não é garantia nenhuma considerar a entrada do pênis na vagina como sinal de virgindade.

Virgindade é o ato. Viveu o ato sexual, da forma que for, já não se é mais virgem.

Por isso não adianta alguém querer fazer teste no médico para avaliar se é virgem, se o hímen está aí de virgem, sendo que virgindade não é a perda do hímen.

Ou seja virgindade não tem a ver com a penetração.

Mitos sobre Virgindade

Mas existem alguns mitos que ainda nos perseguem quando o assunto é virgindade e veja que as perguntas frequentemente estão associadas ao pênis e a vagina.

Para ser virgem a vagina deve estar fechada?

Mito: Isto não tem nada a ver. Mulheres podem ser virgens e o dedo entrar facilmente.

Se o dedo, ou até absorventes íntimos, entram fácil isto não significa que a garota perdeu a virgindade ou que ainda é virgem.

Para ser virgem tem que sangrar no primeiro encontro?

Mito: a primeira transa pode acontecer sem nem sequer sair uma gota de sangue. Pode ser que na primeira transa ocorra algum sangramento, mas pode ser que não ocorra nenhum.

Portanto a mulher pode ter sim a primeira penetração e não sangrar nada.

Para ser virgem tem que sentir dor na primeira penetração?

Mito: Virgens podem perder a virgindade sem dor alguma. Este conceito de que tem que doer inclusive vêm do tempo em que botavam medo nas meninas para elas não se relacionarem sexualmente com ninguém, ao falar que a primeira vez iria doer muito. Perder a virgindade não é significado de dor.

Mas vai doer, se a menina for para o sexo com medo de que vai doer. Esta tensão gerará a contração do corpo inteiro inclusive da vagina e por isso levará a dor.

Para ser virgem não pode ter orgasmo na primeira transa?

Mito: Virgens podem gozar já na primeira relação sexual. Quem disse que ela não pode gozar sendo virgem, se, por exemplo, já se masturbou algumas vezes antes de perder a virgindade, já provavelmente sabe o que é gozar.

Se sabe gozar se masturbando pode gozar tranquilamente durante a primeira transa.

Para ser virgem tem que chorar na primeira penetração?

Mito: Perder a virgindade não precisa chorar, e bom seria passar longe do choro. Perder a virgindade pode ser com prazer.

Existem muitas mulheres que relatam não terem sentido nem dor, nem desconforto, muito menos chorado.

Portanto se você estiver em um momento desses, ver a menina sem chorar não significa virgindade ou não.

Leia também: 9 Causas de Dor na Relação Sexual

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Marlon Mattedi

Marlon Mattedi é psicólogo especialista em sexualidade humana e possui 20 anos de experiência clínica. Marlon é pós-graduado em Terapia Sexual, Especialista em Sexualidade, Especialista em Orientação, Terapia Sexual e de Casal. CRP 12/03841.


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