O que é a disfunção erétil?
A disfunção erétil acontece quando um homem não é capaz de obter ou manter uma ereção do pênis que seja suficiente para uma relação sexual satisfatória.
Pode ser causada por problemas físicos ou por problemas psicológicos, tendo impacto direto na qualidade de vida do paciente e de sua parceira ou parceiro.
São duas as classificações básicas possíveis para a disfunção erétil: primária e secundária.
Na primária, o homem nunca conseguiu ter ou manter uma ereção, onde desde a primeira relação vivida percebe este problema.
Já na secundária, ela acontece em um homem que era capaz de ter ou manter uma ereção, mas que passou a ter dificuldades em determinado momento da vida.
Depois de saber se é primária ou secundária, vem a subdivisão em situacional ou generalizada.
A situacional acontece somente em determinados ambientes e situações ou com determinadas pessoas.
A generalizada ocorre independente do ambiente, da situação ou da pessoa com quem estiver.
A disfunção erétil é um problema comum? Quantas pessoas sofrem com ela no Brasil e em todo o mundo? A partir de qual idade é mais frequente?
De acordo com estimativas, cerca de 100 milhões de homens em todo o mundo sofrem com a disfunção erétil, que é o mais frequente problema sexual em pessoas do sexo masculino com mais de 40 anos.
O número no Brasil é por volta de 16 milhões, ou seja, aproximadamente 50% da população masculina acima de 40 anos.
Como podem ser classificadas as causas da disfunção erétil?
Apesar de existirem várias classificações para as causas da disfunção erétil, as três principais consideradas por especialistas são: orgânica, psicogênica e mista.
A orgânica envolve uma causa física e é mais frequente em homens com mais de 40 anos.
Dentre os motivos físicos, destacam-se problemas cardiovasculares, metabólicos, neurológicos, hormonais e cirurgias, assim como a utilização de determinados medicamentos e substâncias.
No caso de ser descartado qualquer motivo físico para a disfunção erétil, ela é classificada como psicogênica.
Assim, o fator principal é psicológico, especialmente a ansiedade e o medo de falhar, que levam o paciente a obter picos de adrenalina que causam a contração das estruturas e artérias do pênis – quando deveriam estar relaxadas –, para o funcionamento da ereção.
Já a disfunção erétil mista, como o próprio nome diz, é a combinação de razões físicas e psicológicas.
Quais as causas psicológicas da disfunção erétil?
- Estresse;
- Ansiedade;
- Medos (principalmente o de desapontar a parceira ou o parceiro);
- Depressão;
- Baixa autoestima;
- Foco excessivo no desempenho sexual;
- Problemas no relacionamento;
- Pouca comunicação entre o casal;
- Traumas sexuais;
- Baixo desejo de fazer sexo.
Outras situações que abalam a autoconfiança são os problemas financeiros, o desemprego, a aposentadoria e o luto na família.
Dentre todas as razões psicológicas e emocionais mencionadas acima, a ansiedade pode ser considerada a principal.
O medo de falhar durante a relação sexual, da falta de controle da ejaculação, de não proporcionar prazer à parceira ou ao parceiro, além de não conseguir uma penetração que considere satisfatória pode gerar tamanha ansiedade a ponto de o homem não conseguir ter ou manter uma ereção.
Ansiedade, a grande vilã
É importante ressaltar que a ansiedade é capaz de modificar todo o organismo de uma pessoa, aumentando a liberação de adrenalina na corrente sanguínea e, consequentemente, causando diversos efeitos, como suor acima do normal, boca seca e dilatação das pupilas dos olhos.
Existem casos em que o indivíduo passa a sentir tremedeira no corpo, aceleração dos batimentos cardíacos, alteração de temperatura nas mãos e nos pés, assim como vontade repentina de urinar ou defecar.
A relação de todos esses problemas com a disfunção erétil é que a ansiedade ou o medo causam a diminuição do calibre das artérias do pênis. Com isso, o sangue recua, o que impede o homem de ter uma ereção.
Quais as causas físicas da disfunção erétil?
Idade:
Quanto mais velho o homem, maior a possibilidade de ser afetado pela disfunção erétil.
No entanto, apenas o envelhecimento não é fator suficiente para causar o problema.
Má circulação do sangue:
Como a ereção é dependente do fluxo de sangue para o pênis, quaisquer mudanças que causem problemas de circulação para o órgão podem ser causas de disfunção erétil.
Doenças cardiovasculares como a hipertensão e a doença arterial coronariana, diabetes, colesterol alto, tabagismo, sedentarismo, obesidade, cirurgia na pelve ou tratamento com radioterapia são alguns exemplos que afetam negativamente a circulação sanguínea das pessoas.
Problemas neurológicos:
Qualquer enfermidade que altere o funcionamento do cérebro, da medula ou dos nervos periféricos podem causar a disfunção erétil.
Exemplos: doenças degenerativas como a esclerose múltipla e as doenças de Parkinson e de Alzheimer, acidente vascular cerebral, tumores do sistema nervoso central e traumatismos.
Problemas anatômicos:
Diferenças na anatomia do pênis, que podem acontecer desde o início da vida de uma pessoa ou após adquirirem alguma doença, também podem causar problemas de ereção.
Um exemplo é a doença de Peyronie, que ocorre normalmente da meia idade em diante. Sua principal característica é a formação de uma placa de tecido duro nos tubos interiores do pênis, o que cria uma curvatura anormal e, consequentemente, gera dificuldades de ereção.
Problemas hormonais:
Podem causar diminuição da libido (desejo sexual). Baixos níveis de testosterona, especialmente, são fatores fundamentais para se ter problemas de ereção, porque a testosterona baixa afeta diretamente o desejo sexual.
Também uma de suas causas é o exagero na utilização de esteróides anabolizantes que alteram questões hormonais.
Disfunções na tireoide (hipertireoidismo e hipotireoidismo), alterações da hipófise podendo gerar até hiperprolactinemia, alteram hormonalmente e com isso podem ser geradores de disfunção erétil.
Diabetes como excesso de açúcar no sangue, interfere hormonalmente, que também altera o funcionamento de artérias e nervos.
Excesso de cortisol (considerado o hormônio do estresse), interfere diretamente em várias áreas do organismo incluindo a produção de testosterona.
São exemplos de como alterações hormonais estão intimamente ligados à disfunção erétil.
Uso de drogas e medicamentos:
O uso de remédios ansiolíticos, antidepressivos, anti-hipertensivos, antipsicóticos, a utilização de drogas ilícitas como heroína, cocaína, metadona, entre outras, colaboram para que uma pessoa tenha problemas de ereção.
Em relação às drogas ilícitas, elas, inicialmente, podem passar a sensação de melhora no desempenho sexual, mas seu abuso e o tempo excessivo de uso causam efeitos no organismo que prejudicam a ereção e a libido.
O consumo excessivo de álcool: o excesso de consumo de bebidas alcoólicas é outro fator que pode gerar a disfunção erétil, pois causa enorme dificuldade ao homem de manter a ereção durante a relação sexual, devido ao álcool ser depressor do Sistema Nervoso Central (SNC).
Além disso, provoca a desidratação, que pode afetar a circulação sanguínea no pênis.
Leia também: Entenda os efeitos de cada droga na sexualidade
Dificuldades em partes do sistema reprodutor do homem:
Problemas na próstata, nos testículos ou órgãos referentes à sexualidade masculina são responsáveis por dificultar e até impedir uma ereção.
Alguns exemplos são: cirurgias, retirada parcial ou total da próstata, lesões genitais, câncer e até algumas doenças nos testículos.
Quais complicações podem ocorrer devido à disfunção erétil?
A disfunção erétil pode causar ansiedade ou estados de depressão, por isso é fundamental que os pacientes mantenham o melhor relacionamento possível com a parceira ou parceiro até que uma solução seja encontrada.
Nestes casos são indicados psicólogos especialistas em sexualidade para o tratamento e solução.
Complicações a nível individual:
- Diminuição da autoestima,
- Alterações do desempenho no trabalho,
- Alteração na atenção e concentração em atividades fundamentais
- Aumento da agressividade
- Diminuição da autoconfiança
- Aumento de inseguranças,
podem ser observados como consequências da presença de uma disfunção erétil.
A presença de disfunção erétil abre espaços para discussões, crises no casal e até mesmo traições.
Alguns casos de disfunção erétil são indicativos inclusive de problemas cardiológicos, como infarto agudo do miocárdio e/ou acidente vascular cerebral (AVC).
Assim, mudar hábitos que contribuam para o aumento da saúde são fundamentais.
Por isso sempre consulte um médico, de preferência um especialista em sexualidade humana.
Quais são os alertas da disfunção erétil para a saúde física e mental?
A presença de uma disfunção erétil alerta de que algo a nível de saúde física, psicológica e/ou emocional não está bem.
Além da disfunção erétil frequentemente alertar que a nível psicológico/emocional o indivíduo não encontra-se em saúde plena, como já mencionado, o problema pode também dar indícios de doenças no sistema circulatório, doenças cardiovasculares e até câncer.
Ela evidencia, ainda, uma tendência maior de um homem sofrer um AVC e um ataque cardíaco.
Como prevenir a disfunção erétil?
A nível psicológico, o paciente deve encontrar maneiras de reduzir o estresse, a ansiedade, medos, auto cobranças por desempenho, que são os principais fatores psicológicos que derrubam uma ereção ou que impedem que ela aconteça.
Em geral, as doenças físicas relacionadas à disfunção erétil são também controláveis.
A nível físico a orientação a ser seguida é muito parecida com a de doenças cardiológicas:
- Manter hábitos de vida saudáveis, a fim de preservar a boa circulação sanguínea,
- Praticar atividades físicas regularmente,
- Não consumir álcool, tabaco e drogas ilícitas,
- Ter uma alimentação regrada e saudável,
- Controlar o peso
são alguns dos principais pontos, a nível físico, para a prevenção.
Além disso, quem é hipertenso deve continuar o tratamento e tomar o medicamento de forma contínua, assim como quem é diabético precisa controlar suas taxas de glicose, seguindo a dieta e usando os remédios corretamente.
A disfunção erétil tem cura?
Atualmente, qualquer tipo de disfunção erétil pode ser tratada.
O primeiro passo é um diagnóstico preciso, por isso é importante buscar um médico ou um psicólogo especialista em sexualidade e explicar o problema de forma detalhada.
Após o diagnóstico ser realizado, os profissionais encontrarão possíveis fatores de risco e criarão um plano de tratamento levando em consideração as causas por trás da disfunção erétil.
O passo seguinte é o tratamento. Hoje, vários medicamentos podem ser utilizados para combater problemas de ereção de causa física.
Entretanto, o tratamento farmacológico nem sempre é eficaz, sabendo que a maioria das causas da disfunção erétil até 50 a 55 anos de idade não são de causas físicas, assim, a psicoterapia sexual realizada com psicólogo especialista em sexualidade, tem extrema importância na efetiva solução e melhora do paciente.
O que é a disfunção erétil psicogênica ou de causa psicológica?
Quando a disfunção erétil está ligada somente a fatores psicológicos e emocionais, ela é chamada de psicogênica e tem como principais responsáveis a ansiedade e o medo de falhar durante a relação sexual.
Fatores psicológicos causam dificuldades físicas
Por exemplo: Ansiedade e medo, liberam adrenalina e fazem com que os picos de adrenalina levem à contração das artérias, que, contraídas, não permitem a chegada necessária de sangue ao pênis e a manutenção de uma ereção.
Em resumo, fatores psicológicos e emocionais têm influência direta no corpo humano, alteram todo o organismo e causam inclusive a queda do desejo sexual.
As causas para o surgimento de problemas psicológicos são variadas, por isso é fundamental que o paciente realize consulta com um psicólogo especialista em sexualidade, já que este profissional irá tratar a real razão e com isso solucionar o problema.
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Em um primeiro momento, o psicólogo deverá tratar os pontos de maior influência na saúde sexual do paciente, como a ansiedade, o medo de falhar e a busca exagerada pelo desempenho sexual satisfatório.
Ao mesmo tempo, ensinará exercícios físicos e psicológicos para melhora da performance sexual. Assim, será possível analisar a evolução do tratamento a cada semana.
É normal homens jovens terem disfunção erétil?
A disfunção erétil não está restrita a homens mais velhos. Nos últimos tempos, tem-se observado um número cada vez maior de casos do problema entre os mais jovens.
Além disso, nota-se um uso mais frequente de medicamentos para controlar a disfunção erétil na população jovem.
O que causa disfunção erétil em jovens?
As principais causas de disfunção erétil em jovens são emocionais ou psicológicas:
- Ansiedade;
- Estresse;
- Medo de falhar durante a relação sexual.
- Alguns fatores físicos também devem ser considerados:
- Nível de testosterona extremamente baixo;
- Má circulação sanguínea nas artérias;
- Dificuldade na transmissão de sinais neurológicos para o pênis;
- Medicamentos para combater a pressão alta.
A avaliação das causas psicológicas deve ser feita por um psicólogo especialista em sexualidade.
Já as causas físicas necessitam ser diagnosticadas por um médico andrologista.
Quais questões emocionais e psicológicas contribuem para a disfunção erétil ser cada vez mais frequente em jovens?
O principal fator psicológico/emocional a causar a disfunção erétil é a ansiedade, muitas vezes gerada por inexperiência, medo de desapontar a parceira ou o parceiro, assim como uma alta preocupação com o desempenho sexual.
Como consequência, o jovem sofre uma descarga de adrenalina, responsável por diminuir o calibre das artérias do pênis, que limitando o acesso de sangue, limita a ereção.
Outras razões bastante comuns para a disfunção erétil entre jovens é o alto consumo de pornografia, a masturbação excessiva e a substituição crescente de relações interpessoais pelas interações digitais.
Como a parceria pode ajudar o homem com disfunção erétil?
Frequentemente, a disfunção erétil é compreendida pela parceira ou parceiro como falta de atração, gerando até desconfiança sobre relacionamentos extraconjugais, o que eleva significativamente a pressão sobre o homem.
Esta situação pode causar medo, preocupação, ansiedade e, consequentemente, aumentando as chances de falhar mais uma vez durante a relação sexual.
Portanto é de extrema importância dividir o problema e ser honesto com a(o) parceira(o), pois seu apoio é primordial para que o problema seja resolvido.
7 dicas de como a parceria pode ajudar
Tudo que diminuir a adrenalina no momento da relação sexual será válido, mas algumas ideias certamente auxiliarão.
1) Considere que qualquer homem pode perder a ereção em algum ou alguns momentos da vida:
Assim como a mulher nem sempre está no auge da lubrificação, o homem também nem sempre está no ponto mais alto da ereção.
Lubrificação e ereção funcionam de forma muito parecida no corpo humano.
2) Leve a situação sem caras e bocas:
Evite fazer cara de desapontamento, descontentamento ou decepção. Essas expressões só elevam a ansiedade no momento, o que dificulta ainda mais a ereção.
3) Tente não o pressionar:
Evite forçar para que a ereção aconteça, porque a pressão, geralmente, faz o pênis funcionar ao contrário do que deveria. Com isso, a ereção não virá.
4) Se ele falar que foi a primeira vez que falhou:
Considere uma afirmação verdadeira. Não se preocupe se é ou não verdade, mesmo sabendo que a maioria dos homens tende a falar que aquela foi a primeira vez que falhou.
5) Quando acontecer no momento do sexo, convide-o a curtir o seu corpo:
Diga que ele pode pegar, apertar, morder, que isso dá um prazer intenso. Assim, ele tira o foco do próprio pênis, o que deixa o clima mais leve e, muitas vezes, faz a ereção voltar a acontecer.
6) Não discuta a relação naquele instante:
Comentar a falha do pênis naquele instante é um erro, por isso não crie uma conversa tensa. Simplesmente diga que aquilo pode acontecer com qualquer um.
7) Recomende a ele a procura por um especialista em sexualidade:
Incentive a busca de uma avaliação com um andrologista para definir as causas físicas e uma avaliação com um psicólogo especialista em sexualidade para diagnosticar as questões psicológicas e emocionais.
Dessa forma, a solução acontecerá.
Como e por quais especialistas é feito o diagnóstico da disfunção erétil?
O médico responsável pelo tratamento da disfunção erétil é o andrologista, especialista em saúde física masculina.
No entanto, quem possui problemas de ereção deve consultar também um psicólogo especialista em sexualidade, que é responsável pela saúde psicológica, emocional e sexual.
Após os profissionais realizarem a avaliação dos sintomas e do histórico do paciente, alguns exames poderão ser solicitados.
Quais exames físicos são necessários para auxiliar o diagnóstico de disfunção erétil?
Os principais exames para diagnóstico da disfunção erétil são os perfis hormonal (estrona, estradiol, estriol, progesterona, testosterona, prolactina – em pacientes com baixa libido –, DHEA-desidroepiandrosterona e três amostras de cortisol) e lipídico; a ferritina; a glicemia e/ou hemoglobina glicosilada, muito importantes para indicar se a disfunção erétil é o primeiro indício de diabetes mellitus no paciente.
Também importante é o ecodoppler peniano, no qual um medicamento é injetado pelo médico no pênis do paciente, a fim de analisar os fluxos sanguíneos nas artérias e veias, assim como o funcionamento do mecanismo de válvula; e o teste de intumescência peniana noturna, que utiliza um dispositivo para avaliar a qualidade das ereções durante o sono.
Após os resultados de avaliação física e dos primeiros exames laboratoriais, outros exames também podem ser solicitados pelos especialistas. É o caso da função tireoidiana, das gonadotropinas e até mesmo do PSA.
Além disso, como a disfunção erétil pode ser um indicativo de doenças cardiovasculares, recomenda-se a realização de uma avaliação cardiológica para compor o diagnóstico.
Quais os tratamentos para quem sofre de disfunção erétil?
São três os possíveis tipos de tratamento para quem tem disfunção erétil: psicológico, farmacológico e cirúrgico.
Tratamento psicológico
O método consiste em uma sessão inicial de avaliação do caso. Na sequência, é estabelecido como serão o tratamento e o caminho para solucionar o caso.
O terapeuta deve deixar o paciente muito seguro e tranquilo esclarecendo de como serão os próximos passos.
A terapia sexual que se utiliza de técnicas da sexologia mundial tem demonstrado os melhores e mais rápidos avanços e sucessos na resolução de problemas de disfunção erétil.
O psicólogo especialista em sexualidade treinado e habilitado para solucionar problemas no sexo avalia como as questões emocionais, psicológicas, relacionais e sexuais têm influenciado para que a disfunção erétil esteja afetando o paciente.
Após a identificação do caso, o profissional utiliza-se de técnicas da sexologia mundial para resolver a situação de maneira adequada.
Em geral, as sessões de terapia são semanais e duram entre 50 minutos e uma hora.
Em casos que exijam maior atenção, ocorre até mais de uma sessão por semana. Já nos mais leves, é comum uma sessão a cada duas semanas.
A terapia sexual desenvolvida por especialistas em sexualidade é considerada breve.
Em outras palavras, é de tempo curto e objetiva: foca na solução do problema sexual.
O avanço da terapia é monitorado a cada sessão, ou seja, o paciente não precisa esperar um ano, por exemplo, para avaliar se evoluiu com o tratamento.
Assim, ele acompanha sua própria evolução a cada passo dado.
Tratamento farmacológico
Em relação ao tratamento farmacológico, são muitos os medicamentos no mercado capazes de induzir a ereção por meio da facilitação do fluxo sanguíneo para o pênis.
Os remédios orais podem ser utilizados dia após dia e alguns até antes das relações sexuais.
Também existe a possibilidade de o próprio paciente usar uma injeção direta no pênis, que gera vasodilatação e melhora o fluxo sanguíneo para o órgão.
Seu efeito é extremamente rápido, sendo possível ter ereção cinco minutos após a aplicação.
Para usar remédios, em ambos os casos é necessário que haja aprovação médica, assim como o resultado só será alcançado se houver estimulação sexual antes da realização dos procedimentos.
Já quando a causa da disfunção erétil é uma falha nos nervos que estimulam o pênis, ou quando há lesões de inervação, como as causadas por diabetes, danos na medula ou as que acontecem na cirurgia para retirada de parte ou de toda a próstata (prostatectomia), a autoinjeção costuma ser mais eficiente que os medicamentos orais.
Outro recurso a ser utilizado para conter a disfunção erétil de causa física é a reposição hormonal, especialmente a testosterona suplementar em homens com baixo nível do hormônio.
Em forma de adesivo ou gel, a aplicação pode ser realizada diariamente. Em alguns casos, acontece por via nasal e por meio de implante na pele.
É possível, ainda, que quem possui níveis muito baixos de testosterona necessite de duas injeções do hormônio mensalmente, situação em que somente o médico pode avaliar.
Prótese peniana
Apesar de o uso de medicamentos orais ser o método mais utilizado pelos pacientes com disfunção erétil, também existe a possibilidade de utilização de dispositivos mecânicos.
O paciente pode optar por cirurgias de próteses penianas que dão rigidez ao pênis e permitem a penetração sem modificar a capacidade de ejaculação. As próteses podem ser maleáveis (semirrígidas), articuláveis ou até infláveis.
É importante lembrar que, como qualquer outra cirurgia, há riscos de infecção e de a prótese não funcionar perfeitamente.
Conclusão
Para finalizar, é preciso deixar claro que mais de 99% dos problemas no sexo têm total solução, o que não é diferente com a disfunção erétil.
O mais importante é buscar as fontes corretas de tratamento.
Fazer uma avaliação com ambos profissionais: um(a) psicólogo(a) especialista em sexualidade e um(a) médico(a) andrologista é fundamental.
Sempre que uma disfunção erétil acontecer, quanto antes buscar o tratamento, mais fácil e mais rápido tende a ser sua solução.