O que fazer quando o pênis fica mole?

Estar numa relação sexual, que tem tudo para ser prazerosa, e de repente, perceber que o pênis ainda está mole, pode deixar pessoas incomodadas.

Se isso acontece com você, fique calmo que tem solução.

Bom, primeiro vamos entender quais as causas do pênis ficar mole e não endurecer. Isso se deve a fatores orgânicos e/ou psicológicos.

Leia também:

Fatores Psicológicos

Estresse

O estresse provoca no corpo alterações hormonais que podem dificultar a passagem de sangue para o pênis.

Ansiedade

A ansiedade em certo grau é normal e até saudável para o ser humano, mas quando em excesso pode ser prejudicial.

O mecanismo da ansiedade provoca a liberação de adrenalina na corrente sanguínea e esse hormônio mantém os vasos sanguíneos estreitos e dessa forma, o sangue não chega ao pênis como deveria.

Depressão

A depressão também provoca alterações hormonais, afeta o humor, provoca desânimo, tristeza, falta de interesse e o que antes era prazeroso e/ou atraente, deixa de ser.

Dessa forma o desejo sexual acaba sendo afetado e consequentemente a ereção também fica comprometida.

Fatores traumáticos

Abusos sexuais e experiências sexuais ruins podem alterar os aspectos cognitivos, como o pensamento, além de elevar o nível de estresse e ansiedade e consequentemente interferir na ereção.

Fatores orgânicos

Fatores orgânicos

Álcool e drogas

O excesso de álcool e o uso de drogas, incluindo cigarro, podem dificultar a entrada de sangue no pênis e consequentemente interfere na ereção.

Obesidade

Pessoas com excesso de peso são mais propensas a terem problemas cardiovasculares, contribuindo para dificuldade de ereção.

Diabetes

O diabetes compromete o funcionamento dos nervos e vasos sanguíneos que auxiliam na rigidez do pênis.

Doenças cardiovasculares

Hipertensão, AVC, arteriosclerose, podem prejudicar a ereção devido essas doenças interferirem na circulação sanguínea.

Problemas neurológicos

Esclerose múltipla, lesões na medula espinhal e degeneração dos nervos podem impedir a chegada de impulsos nervosos até o pênis.

Medicamentos

Remédios antidepressivos, anti-hipertensivos, ansiolíticos, ou contra diabetes, também podem afetar a função erétil.

Esses fatores podem fazer com que você não tenha ereção desde o início da relação sexual, pode ser que tenha ereção e perca depois de um tempo ou pode ser até que a ereção conseguida seja apenas parcial.

Muitos dos fatores emocionais também vem associado com a ideia de que o pênis é tudo numa relação sexual, que sem o pênis não se pode fazer nada, que não há prazer ou que a relação sexual acaba se não tiver ereção.

Isso faz com que esse pênis tenha grande responsabilidade. O mais importante é curtir o corpo um do outro, onde há muitas zonas erógenas, capaz de proporcionar muito prazer.

O que fazer

O que fazer?

Observe a frequência:

Primeiramente, é importante você perceber a frequência que isso ocorre.

Se isso aconteceu com você uma vez ou acontece raramente, desencane, não foque nisso, pode ser que você não estava em um dia legal.

Mas se você ainda quiser curtir o momento, foque nos diversos estímulos que vocês podem ter.

Dê atenção ao corpo, explore os sentidos, aumente os beijos e as carícias.

Se isso ainda não te levar a uma ereção, não se preocupe, que sexo não é feito só de penetração.

As carícias, beijos, sexo oral, são muito prazerosos e vocês dois podem se sentir satisfeitos com isso.

Agora, se acontece com mais frequência, ou em quase todas as relações sexuais, o ideal seria procurar um profissional para uma avaliação.

O médico pode avaliar, descartar ou tratar caso seja algum problema orgânico. O psicólogo pode avaliar e tratar se o psicológico estiver interferindo.

Até os 50, 55 anos de idade, mais de 90% dos casos de Disfunção Erétil, ou seja a grande maioria, é de causas psicológicas.

Busque um(a) Psicólogo(a), especialista em sexualidade, que ele(a) lhe ajudará a solucionar completamente, inclusive depois de lhe avaliar, se houver a necessidade, ele(a) lhe indicará para uma avaliação física com um médico.

Agende uma consulta online com um profissional da nossa equipe.

Fontes:

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Andreia Fiamoncini

Andreia Aparecida Fiamoncini é psicóloga e sexóloga com 8 anos de experiência. Graduada em Psicologia e Pós-Graduada em Sexologia. Ela também possui Pós-Graduação em Terapia Cognitivo e Comportamental.


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